sexta-feira, 28 de junho de 2013

Interpol apreende 10 milhões de medicamentos falsificados



Interpol anunciou nesta quinta-feira ter apreendido cerca de 10 milhões de unidades de medicamentos falsificados durante uma operação contra sites de venda na internet em 99 países.


Fonte: Exame.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Falta de dinheiro atrasa novo medicamento da Bial para Parkinson



O presidente da Bial, Luís Portela, afirma que os cortes financeiros no sector da investigação em saúde obrigaram a empresa farmacêutica a adiar por dois anos o lançamento no mercado de um novo fármaco para os doentes de Parkinson.



Fonte: RCM Pharma
Greve Geral na Saúde

O país vai parar esta quinta-feira devido à greve geral, a quarta que o Governo de Pedro Passos Coelho enfrenta. 
Na saúde, as cirurgias e as consultas serão adiadas nos hospitais públicos. Os centros de saúde também serão afetados. Ainda assim, as urgências estão asseguradas.

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Fonte: TVI24

Patient Innovation é uma rede social para doentes



Patient Innovation é uma espécie de rede social dirigida a quem tem ou já teve doenças graves, a que qualquer um pode aceder. Depois, é só começar a partilhar informações, fotografias e outros conteúdos sobre determinada doença.


Fonte: P3

sábado, 22 de junho de 2013



A WELink no centro de congressos do Estoril a assistir às Conferências Saúde Cuf 2013 - Mobile Health - 

Permitiu-nos estar em contacto com a vanguarda tecnológica e os diferentes players na área da saúde! 

Um muito obrigado à nossa mentora Sofia Fernandes, por proporcionar a nossa presença neste evento!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Aprovação da lei permite mais e melhores ensaios clínicos


O ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse esta quinta-feira no Porto que a aprovação da lei para os ensaios clínicos tem em vista “fazer mais mas, sobretudo, fazer ensaios qualitativamente melhores”, avança a agência Lusa.

De acordo com um estudo da Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica (Apifarma), o número de ensaios clínicos em Portugal caiu 26% nos últimos seis anos, apesar de esta ser considerada uma das actividades com maior retorno de investimento, tendo gerado 72 milhões de euros de riqueza para o país em 2012.


Fonte: RCM Pharma

Doenças ortopédicas são a principal causa de incapacidade no Mundo



A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) e a Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) acabam de lançar, em Portugal, a campanha “Vida é Movimento”, que visa aumentar o conhecimento da população em geral sobre as doenças ortopédicas que afectam ossos e articulações e que são a maior fonte de dor e incapacidade em todo o mundo, avança comunicado de imprensa.


De acordo com Jorge Mineiro, presidente da SPOT “As doenças ortopédicas limitam a mobilidade, reduzem a produtividade e afectam gravemente a qualidade de vida das pessoas, em qualquer idade.”


Fonte: RCM Pharma

terça-feira, 18 de junho de 2013

WELink vai estar no futuro...
Saiba como...

Blog da WELink é visualizado nos Estados Unidos

A caminhada da WELink em prole da internacionalização já começou!
Até agora, para além das visualizações massivas do blog em Portugal, a WELink desperta interesse para usuários da internet nos Estados Unidos, Alemanha e Holanda.
Ainda que o master das visualizações esteja centrado na Europa e Estados Unidos, o Japão também já conhece o poder da WELink.
Esta análise dá à WELink, um grande alento para continuar a sua caminha e estabilização da solução de gestão de stocks dos medicamentos nas farmácias, Portuguesas numa primeira fase e, internacionais a curto prazo.

Obrigada a Todos!

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Conheça quem visualiza a página da WELink no Facebook?














A WELink agradece aos  seus seguidores da página do facebook. 
Os dados estatísticos revelam que a WELink é maioritariamente seguida na maior rede social do Mundo, por usuários na faixa etária dos 35 aos 44 anos.

WELink soma pontos no Linkedin



A WELink está de Parabéns, o seu perfil na rede profissional Linkedin é considerado como usuário "Especialista" um dos critérios máximos no ranking de classificação desta rede.

Obrigada a Todos

Veja o Linkedin da WELink
Conheça o Site da WELink


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WELink e a sua Curva de Valor para Público-Alvo: Farmácias



A WELink é uma plataforma de alavancagem de vendas, facilitadora da interação, fidelização e proximidade com o cliente nas farmácias. Tem como objetivo criar a ponte consolidada, integrante e de continuidade, que faça a gestão eficaz das necessidades permanentes do Cliente, tendo como ambição o aumento das vendas em todas as farmácias que apostem neste software de integração.
WELink partilha ideias com a tecnológica TAKE THE WIND 

A WELink está empenhada em obter o maior número de incentivos aos seu projeto de gestão de stocks e fidelização de Clientes nas farmácias. Desta forma, vai reunir-se com a multinacional tecnológica Take The Wind em Portugal, para poder falar da solução pioneira para farmácias e auscultar a viabilidade e escalabilidade do projeto além fronteiras.

Fique atento. Daremos mais novidades em breve acerca do resultado desta reunião.


WELink na  Conferência  SaúdeCUF sobre a temática Mobile Health


A WELink vai estar presente, no próximo dia 21 de Junho, na Conferência organizada pelo grupo José de Mello Saúde, subordinada ao tema Mobile Health, novas formas de olhar a saúde. Na edição de 2013 das Conferências saúdecuf discute-se a utilização dos dispositivos móveis na prática clínica e na prestação de cuidados de saúde bem como os desafios que lhe estão subjacentes.
A conferência terá a duração de um dia, entre as 9.30 e as 18.00 e contará com intervenções de oradores nacionais e internacionais especialistas no tema. Como já vem sendo hábito em anos anteriores, nas Conferências saúdecuf 2013, a José de Mello Saúde convoca os diferentes atores do cluster da saúde para um debate sobre a temática, promovendo um entendimento mais alargado do conceito mobile health, do seu impacto na forma como os cuidados de saúde serão prestados no futuro, discutindo possíveis modelos tecnológicos na vanguarda da saúde.  

Saiba os pormenores da Conferência

domingo, 16 de junho de 2013


MYBubble é a nova rede social e profissional para médicos Portugueses.

Saiba mais


Todos somos Clientes das farmácias.
Ajude a WELink a melhorar os serviços prestados.

Preencha o Questionário

É Farmacêutico?

Conhece o negócio das farmácias?
Ajude a WELink a melhorar os serviços das farmácias e a fidelizar os seus Clientes.

Preencha o questionário e partilhe-o com os seus contactos.

Preencher Questionário 

sábado, 15 de junho de 2013

Sondagem V2.0!!

Entrevistas a Farmácias

É farmacêutico? Participe na nossa breve sondagem! A sua participação é importante!!!

  Entrevistas a Utentes

Melhore a relação com a sua farmácia respondendo a este breve questionário. Obrigado pela participação!
Nova lei da segurança privada: Farmácias obrigadas a ter câmaras


A nova lei de segurança privada, que estabelece a obrigatoriedade de instalação de câmaras de videovigilância em farmácias, bancos, bombas de gasolina, ourivesarias e estabelecimentos comerciais de grande dimensão, entra hoje em vigor.
Segundo a nova legislação, a instalação de câmaras de vídeo para captação e gravação de imagens tem por objetivo «proteger pessoas e bens», sendo obrigatório o seu registo na direção nacional da PSP, apontou o "Diário de Notícias".
A lei estabelece que «é proibida a gravação de som» pelas câmaras, e as gravações de imagens são conservadas pelo prazo de 30 dias, sendo depois destruídas.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

MNSRM são excepção à regra na quebra de vendas no sector da distribuição

Os Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) vendidos fora das farmácias durante o primeiro trimestre do ano custaram mais 81 mil euros do que no mesmo período do ano anterior, segundo dados oficiais, avança a agência Lusa.


Dados do Infarmed indicam que, entre Janeiro e Março deste ano, os fármacos vendidos nos locais de venda de MNSRM registaram um aumento de 1,2 por cento, com mais 21 mil embalagens vendidas, face a 2012. No mesmo período, e segundo o mesmo organismo, estas vendas foram efectuadas por mais 81 mil euros, o que representa um aumento de um por cento.

Nas farmácias, o volume de vendas aumentou 0,4 por cento, com mais 235 mil embalagens vendidas, acompanhado de uma diminuição de 7,2 por cento do seu valor (menos 50 milhões de euros).
Temas como o acesso aos MNSRM estarão em análise entre esta quarta-feira e sexta-feira na 49ª Reunião Anual da Associação Europeia de Medicamentos de Venda Livre, que reúne centenas de especialistas nacionais e internacionais, em Lisboa.  Mafalda Araújo, vice-presidente da Comissão Especializada de Medicamentos de Venda Livre da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), disse à agência Lusa que este mercado “tem estado fundamentalmente estável nos últimos anos”.



Fonte: RCM Pharma

Farmácias guardavam medicamentos para exportação ilegal

Compram remédios a um armazenista e devolvem a outro, que depois vende as embalagens no estrangeiro, desviando os medicamentos no mercado nacional. Este é um comportamento ilegal no qual já foram apanhadas 13 farmácias. No entanto o Infarmed, segundo o i, acredita que há mais casos.

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Governo deve dar ao Hospital Santa Maria meios para se internacionalizar


O diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa apelou hoje ao Governo para que dê ao Hospital de Santa Maria os meios necessários para que se torne uma «instituição de referência não só nacional, como internacional».
José Fernandes e Fernandes, diretor da Faculdade de Medicina, comentava à agência “Lusa” uma entrevista do presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Carlos Martins, em que este afirma querer internacionalizar o Hospital de Santa Maria.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

WELink: Farmàcias detetadas com falsas devoluções de medic...

WELink: Farmàcias detetadas com falsas devoluções de medic...: Farmàcias detetadas com falsas devoluções de medicamentos   Pelo menos 13 farmácias foram detetadas a fazer falsas devoluções de medicam...
Farmàcias detetadas com falsas devoluções de medicamentos 



 Pelo menos 13 farmácias foram detetadas a fazer falsas devoluções de medicamentos a distribuidores para posterior exportação ilegal de fármacos, revelou hoje no Parlamento o presidente do INFARMED.

 Numa ação de inspeção a 24 estabelecimentos que decorreu de 27 a 31 de maio, o INFARMED diz ter detetado 13 farmácias a fazerem distribuição por grosso de medicamentos não autorizada. As fiscalizações dirigiram-se a este universo concerto de farmácias que eram suspeitas de poderem estar a realizar esta prática ilegal, estando a decorrer no momento outras ações semelhantes, algumas das quais com a colaboração da Polícia Judiciária.

 Na comissão parlamentar de Saúde, onde foi ouvido a propósito do tema, o presidente do INFARMED explicou que não foi detetada nenhuma farmácia a fazer exportação ilegal propriamente dita. «O que algumas fazem é falsas devoluções de medicamentos em massa a um distribuidor que depois faz a exportação», explicou, citado pela “Lusa”.

 No final da comissão, em declarações aos jornalistas, Eurico Castro Alves frisou que as farmácias são «instituições credíveis dirigidas por pessoas sérias», havendo um «conjunto pequeno de prevaricadores, como em qualquer setor de atividade».

 Sobre a crise no setor das farmácias, o responsável disse apenas ter conhecimento do encerramento temporário de 18 estabelecimentos: oito em 2012 e 10 já este ano, num universo de quase 2.800 farmácias em todo o país. Oficialmente, o INFARMED diz que tem conhecimento de 35 farmácias em processo de insolvência e assegura que «estão a ser estudadas medidas razoáveis que garantam a sua sustentabilidade». Além disso, há mais de 400 pedidos para abertura de novas farmácias.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

WELink precisa da colaboração de Todos


Dois minutos do seu tempo são preciosos para nos ajudar a melhorar as Farmácias do País.
Agradecemos que preencha o questionário que segue no link em baixo.


Preencha o Questionário 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

WELink já tem SITE


Visite-nos e fique a saber tudo sobre Nós!

Saiba mais
WELink revela...

Infarmed promete combater quebra de medicamentos nas farmácias e proteger doentes em Portugal

Fonte: PTJornal.com

terça-feira, 4 de junho de 2013

WELink está a  caminho das farmácias

No passado dia 1 de Junho, os cinco elementos da WELink reuniram-se mais uma vez na sede do Expresso, em Oeiras, para em conjunto alinharem ideias, comprovarem talentos e discutirem caminhos para o curso da ideia do projeto.
A WELink, enquanto plataforma facilitadora da interação, fidelização, alavancagem de vendas e proximidade com o cliente nas farmácias pretende integrar uma continuidade ambiciosa, que muito vai fazer para aumentar as vendas em todas as farmácias que apostem neste software de integração.
Contudo e antes da venda e concretização no terreno, a WELink está a trabalhar diariamente, para que o projeto seja um dos favoritos na reta final.
No dia 1 de Junho, a WELink teve a visita e acompanhamento da mentora do projeto, Sofia Araújo Fernandes, a Head of Strategic Planning, Corporate Control and Innovation do Grupo José de Mello Saúde, que de uma forma exemplar e com conhecimento de causa do terreno que lhe é conhecido transmitiu à WELink, as linhas essenciais a ter em consideração para o sucesso do projeto, e posteriormente da comercialização do produto/serviço.
Para além da reunião com a mentora, os cinco elementos da WELink tiveram de executar as seguintes tarefas do dia em agenda:
  • Prostas de valor;
  • Estudo dos critérios da curva de valor;
  • Sondagens;
  • Landing Pages;
  • Métricas a utilizar e os critérios funcionais;
  • Definição e estudo acerca do nome do produto;
  •  Apresentação da Lessons Learned da semana passada.


 Para a semana a WELink tem mais novidades!
WELink alerta

Falhas de abastecimento de medicamentos levam a abandono de terapêutica 

As falhas de abastecimento de medicamentos têm um impacto negativo nos doentes, levando a abandono de terapêutica ou a atrasos no início da mesma, refere oestudo “Caracterização das falhas de abastecimento no mercado farmacêutico nacional”, realizado pela Deloitte e encomendado pela APIFARMA.
O estudo, realizado pelo segundo ano consecutivo, indica que o nível de falhas de abastecimento de medicamentos no mercado nacional manteve-se relativamente a 2012 e que estas afectam actualmente 46% dos utentes inquiridos.
Os medicamentos do sistema nervoso continuam a ser os mais afectados pelas falhas de abastecimento (50%), seguidos pelos medicamentos do aparelho respiratório, que representam actualmente 23% do total das falhas reportadas pelas farmácias.  Tal como em 2012, continuam a ser reportadas falhas em medicamentos life saving e mais de metade das falhas de abastecimento à farmácia têm uma duração superior a 48 horas.
A falta de medicamentos no armazenista é indicada como a principal razão para as falhas de abastecimento, de acordo com 80% das farmácias inquiridas, sendo a exportação paralela – realizada pelos operadores logísticos - referida como motivo da falha por aproximadamente uma em cada 4 farmácias (23%).
O estudo conclui ainda que o INFARMED reconhece a exportação paralela como uma das causas do (des)abastecimento do mercado, e tem em curso acções de vigilância e inspecção das farmácias suportadas no reporte das falhas. Perspectiva ainda alterações legislativas que desincentivem a exportação de medicamentos essenciais em falta no mercado nacional, como o aumento das coimas e o controlo das exportações destes medicamentos.

sábado, 1 de junho de 2013

Agora somos WELink

Vamos ganhar o prémio da equipa que mais vezes alterou o nome do seu produto. 
Conheça o percurso até chegarmos ao nome atual:
  • WarningFarmacy
  • WarningMed
  • LinkPoint
  • WELink

Primeiro centro português de ensaios clínicos dedicado à fase inicial nascerá em 2014

Coimbra acolherá o centro no Hospital dos Covões, onde se testará a segurança de novos medicamentos em pessoas saudáveis. (mais)


Projeto farmacêutico vence prémio do jovem empreendedor

Behavioral & Molecular Lab (Bn'ML) foi distinguida pela ANJE com o galardão no valor de 30 mil euros.(mais)






quinta-feira, 30 de maio de 2013

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Acesso aos medicamentos em debate na Assembleia da República

29/05/2013 - 08:56

A apreciação em Plenário da Assembleia da República da petição colectiva "Pelo acesso de qualidade aos medicamentos e condições necessárias ao normal funcionamento das farmácias" está agendada para a próxima sexta-feira, dia 31 de Maio, pelas 10 horas. O presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Paulo Duarte, vai comparecer e assistir, nas galerias, à apreciação da Petição, em mais uma manifestação de apoio à Farmácia.

 

No âmbito da acção de sensibilização “Farmácia de Luto”, foram recolhidas, presencialmente nas farmácias e online, em pouco mais de um mês, 324.463 assinaturas, que tornou esta a maior petição da história da democracia portuguesa. Através da petição, os cidadãos signatários expressam a grande preocupação da população em relação à sustentabilidade das farmácias, que está a pôr em causa o acesso aos medicamentos.

 

A discussão em plenário representa um momento de os deputados exigirem ao Governo a alteração da sua política e apresentarem também medidas legislativas de modo a que o sector sobreviva à profunda crise em que se encontra.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O acto farmacêutico e o futuro das farmácias


Replicamos, na íntegra, o artigo de opinião da Dra. Helena Castro Machado publicado no Diário de Notícias de 20 de Maio de 2013.
Já muito foi dito e escrito sobre a situação que o país atravessa e das implicações negativas da política do governo em todos os sectores da economia e para a sociedade em geral.
A situação está a forçar-nos à necessária reflexão sobre o papel do Estado no nosso dia-a-dia e, no caso concreto do SNS - Serviço Nacional de Saúde, é fundamental perceber se o futuro que nos espera é uma sociedade mais ou menos doente. Ou seja, se o Estado assume a responsabilidade na gestão da saúde dos portugueses ou se, pelo contrário, deixa essa decisão inteiramente nas mãos dos cidadãos.
Naturalmente que o óptimo será um cenário equilibrado entre as duas realidades. Acontece que numa economia como a nossa, e de acordo com a evolução da pobreza em Portugal, esse cenário tenderá a nunca existir pelo que, se o Estado se demitir dessa função, não restará outra alternativa aos portugueses que não a de persistirem na doença.
Este intróito justifica-se no contexto da discussão sobre a viabilidade económica das farmácias e de que forma deverá evoluir o seu modelo de negócio para que se torne, face ao contexto, minimamente sustentável.
Contudo, importa ainda referir que, como todos sabemos, o Governo, por imposição da troika, tem o objectivo de reduzir a despesa com medicamentos para 1% do PIB, ou seja, a valores actuais, cerca de 1,5 mil milhões de euros. Para além da abstracção dos números, será este valor suficiente para manter em funcionamento a cadeia do medicamento na sua actual configuração (Indústria, Distribuição e Farmácias) e conseguir servir os utentes?
Este objectivo tem sido, segundo várias fontes, alcançado pelo Governo já que o preço dos medicamentos caiu 2,3 euros em cinco anos. Apesar disso, em 2012 foram vendidas mais 5,8 milhões de embalagens de remédios, significando uma poupança para as famílias de 110 milhões e para o Estado de 151 milhões, o que equivale a uma redução de 11,4% face aos gastos de 2011. Uma queda no mercado no valor de 343 milhões de euros. Isto, em apenas um ano…
Assim, em 2012 e em média, uma simples operação aritmética permite concluir que cada farmácia perdeu 122 mil euros de volume de negócios (o cálculo é grosseiro - porque divide 343 milhões por 2.800 farmácias - mas é ilustrativo do problema).
Acrescente-se a esta quebra de volume nas vendas, a descida generalizada do preço dos medicamentos (não apenas por efeito dos genéricos) e a redução das margens e fica automaticamente diagnosticado o problema central das farmácias e da restante cadeia de valor do sector. O resto também tem importância, mas é pormenor perante a dura e fria realidade dos números.
O Ministério tutelado por Paulo Macedo considera, apesar de tudo que não há degradação dos cuidados de saúde, porque, afinal de contas, a venda de medicamentos aumentou. Acontece que os utentes continuam a ter acesso ao medicamento numa farmácia perto de si, apenas e só, graças ao esforço sobrenatural que estas têm feito para se manterem a funcionar. Mas esta realidade tende a mudar drasticamente se nada for feito. E, portanto, é tudo uma questão de sobrevivência. Das farmácias e dos próprios utentes.
É neste propósito que entra a problemática da putativa implementação do ato farmacêutico remunerado. A AFP - Associação de Farmácias de Portugal - concorda, genericamente, com o conceito. Aliás, salientamos neste capítulo o magnífico trabalho da Ordem dos Farmacêuticos numa recente exposição apresentada ao Sr. Ministro da Saúde.
A AFP considera, também, que a discussão sobre a sua implementação deve ser enquadrada numa perspectiva mais alargada. Ou seja, que papel se pretende para a farmácia no âmbito da cadeia de valor do serviço nacional de saúde e de que forma se valoriza essa função.
Na verdade, a farmácia, pela sua proximidade, tem um papel preponderante na relação com os utentes que vai muito além da mera dispensa de medicamentos. É este papel que deve ser valorizado. No entanto, tal pressupõe a necessidade de se assumir a competência técnica do farmacêutico como uma mais-valia na relação entre o médico e o doente. Não apenas naquilo que lhe é prescrito, mas na forma como, depois, nos asseguramos que essa prescrição é respeitada.
As farmácias podem, e devem, ser um posto avançado na gestão e acompanhamento dos tratamentos e podem ter um papel de despiste, desde que o sistema consiga conviver com mais uma fonte de informação que pode ser muito útil, até, no esforço de racionalização que se está a pedir ao SNS.
Por isso, discutir o acto farmacêutico de forma isolada como medida mitigadora dos problemas impostos às farmácias ao longo dos últimos anos em resultado do corte cego efectuado na saúde, é interessante, mas parece-nos, à AFP, curto. Perante a alteração do paradigma da actividade das farmácias, é imperioso que nos seja dada a oportunidade de abraçar novos desafios no âmbito da prestação de serviços de saúde, para que o nosso modelo de negócio possa ser reinventado e nos possa dar, de novo, o ânimo outrora alcançado.
Quanto ao acto farmacêutico per si e sobre quem deve recair a responsabilidade do seu pagamento, a AFP considera que caberá ao Estado, se este quiser ter um papel mais activo nessa gestão da saúde dos cidadãos. Mas se o Estado optar por se demitir dessa função, então terá de ser o cidadão a ser sobrecarregado com mais esta verdadeira taxa.
Vamos ver até quando aguentam as farmácias.
Helena Castro Machado
Presidente da Direcção da AFP – Associação de Farmácias de Portugal

Reunião semanal da equipa 46.
Equipa extremamente motivada logo no inicio da semana.
Reunião na fábrica de startups no dia 24 de Maio com uma equipa com um projecto semelhante de modo a avaliar a hipótese de colaboração entre equipas.
Iniciou no passado sábado, mais uma edição do Energia Portugal, a maior competição de empreendedorismo em Portugal, uma iniciativa conjunta do Expresso, Caixa Geral de Depósitos, EDP e SAGE.